por Rogério Antônio Lopes
Seria um orgulho, em outras condições, uma Escola de Samba de Jacarezinho ter desfilado em Londrina e levado o título, como fez a Unidos do Cruzeiro, porém, analisando o contexto em que o fato se deu, creio que foi para a cidade (e todos nós) motivo de tristeza e intrigante preocupação.
Tristeza porque pela primeira vez a gestão do Carnaval não é capaz de se articular minimamente para manter em alto nível, um dos poucos “empreendimentos” que Jacarezinho “ainda” mantém, digo empreendimento porque o carnaval traz divisas, movimenta o comércio e gera riquezas e “ainda” porque infelizmente parece que nossa cidade tem a capacidade de acabar com tudo que é bom: desde o muro da antiga e saudosa Fafija, passando pelo lacunoso patrimônio histórico, prédio do IBC, aeroporto, ferroviária etc. etc e etc.
Se continuar nesse passo, o carnaval de rua de nossa cidade vai ser apenas mais um item que logo terá desaparecido e só constará na memória dos estigmatizados “saudosistas”.
As Escolas de Samba de Jacarezinho, constituem talvez, um dos únicos núcleos comunitários onde se pratique de maneira compromissada e saudável, os princípios da liderança, da camaradagem, do companheirismo e da solidariedade social, todos eles indispensáveis para uma cidade que pretenda o mínimo de sucesso em qualquer iniciativa, seja cultural, social ou econômica.
O espírito empreendedor e vibrante sempre foi reconhecido nos integrantes e líderes de nossas Escolas, causa espécie que não se tenha tido equilíbrio, profissionalismo e capacidade para superar as eventuais dificuldades que existem em qualquer articulação, objetivando não só manter essa manifestação cultural importantíssima (Jacarezinho já teve o maior carnaval de rua de toda a região) mas resgatar ao espírito do jacarezinhense um pouco do orgulho tão descuidado e negligenciado através do tempo por atos de pouca competência ou mesmo de curta visão administrativa.
Historica e geneticamente tudo que nasce um dia morre, só que não precisa ser tão rápido como ocorre em nossa cidade, ainda há tempo e nada está perdido, mas é imperioso que alguma providência seja estabelecida.
No caso do carnaval de rua a saída está absolutamente clara: é só não fazer o que tem sido feito há décadas nesta cidade, ao invés de cada um ir para um lado a solução está em manter a união, vejam o catastrófico exemplo de nossas faculdades, seus dirigentes sempre relutaram em se unir e criar a Universidade de Jacarezinho (possibilidade concreta no primeiro Governo Richa), hoje nem mais existem, são meras extensões da Uenp (diga-se que a Uenp não é nossa- ou seja perdemos as faculdades e ganhamos extensões), é assim mesmo a união faz a força e determina a própria existência.
Ou as Escolas de Samba de Jacarezinho se unem com suas lideranças e comunidades, formam uma liga forte e independente para postular seus pleitos ou em 2013 o Departamento de Cultura de Londrina vai destinar uma verba especial para transporte e demais despesas.
Tristeza porque pela primeira vez a gestão do Carnaval não é capaz de se articular minimamente para manter em alto nível, um dos poucos “empreendimentos” que Jacarezinho “ainda” mantém, digo empreendimento porque o carnaval traz divisas, movimenta o comércio e gera riquezas e “ainda” porque infelizmente parece que nossa cidade tem a capacidade de acabar com tudo que é bom: desde o muro da antiga e saudosa Fafija, passando pelo lacunoso patrimônio histórico, prédio do IBC, aeroporto, ferroviária etc. etc e etc.
Se continuar nesse passo, o carnaval de rua de nossa cidade vai ser apenas mais um item que logo terá desaparecido e só constará na memória dos estigmatizados “saudosistas”.
As Escolas de Samba de Jacarezinho, constituem talvez, um dos únicos núcleos comunitários onde se pratique de maneira compromissada e saudável, os princípios da liderança, da camaradagem, do companheirismo e da solidariedade social, todos eles indispensáveis para uma cidade que pretenda o mínimo de sucesso em qualquer iniciativa, seja cultural, social ou econômica.
O espírito empreendedor e vibrante sempre foi reconhecido nos integrantes e líderes de nossas Escolas, causa espécie que não se tenha tido equilíbrio, profissionalismo e capacidade para superar as eventuais dificuldades que existem em qualquer articulação, objetivando não só manter essa manifestação cultural importantíssima (Jacarezinho já teve o maior carnaval de rua de toda a região) mas resgatar ao espírito do jacarezinhense um pouco do orgulho tão descuidado e negligenciado através do tempo por atos de pouca competência ou mesmo de curta visão administrativa.
Historica e geneticamente tudo que nasce um dia morre, só que não precisa ser tão rápido como ocorre em nossa cidade, ainda há tempo e nada está perdido, mas é imperioso que alguma providência seja estabelecida.
No caso do carnaval de rua a saída está absolutamente clara: é só não fazer o que tem sido feito há décadas nesta cidade, ao invés de cada um ir para um lado a solução está em manter a união, vejam o catastrófico exemplo de nossas faculdades, seus dirigentes sempre relutaram em se unir e criar a Universidade de Jacarezinho (possibilidade concreta no primeiro Governo Richa), hoje nem mais existem, são meras extensões da Uenp (diga-se que a Uenp não é nossa- ou seja perdemos as faculdades e ganhamos extensões), é assim mesmo a união faz a força e determina a própria existência.
Ou as Escolas de Samba de Jacarezinho se unem com suas lideranças e comunidades, formam uma liga forte e independente para postular seus pleitos ou em 2013 o Departamento de Cultura de Londrina vai destinar uma verba especial para transporte e demais despesas.
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